Espírito de Botucatu
A cidade que me dei
Ganha faculdades, semáforos, prédios, arrogância urbana, veemência de políticos, selos de classe
Mas não perde o espírito provinciano que me comove
O futebol vadio de suas vilas
A cachaça ardendo nas goelas suburbanas
As igrejas de paredes namorisqueiras
As festas de inverno com tanta gente tomando sol pelos gramados e moleques galgando pau de sebo.
Popular, feliz humildade!
Que me dei.
E que não perde a viola de botequim choramingando
Nem aquele alto de serra...
Que inventei.
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