domingo, setembro 19, 2004

BALANÇO, BALANCÊ

Quero um balanço
onde eu pouco caiba
conquanto estampado
em mim o menino
de ontem e sempre

Quero o balancê
O gozo do sexo
- nudez, despojamento -
total semelhança
com a criação

sempre excitada
de puro poema
o gozo perfeito.
Quero um balanço
num espaço patético.

Um balanço lúdico
onde caibamos
eu e minha amada
eu e minha Poesia
libertos pra sempre

da vida finita!

1 Comments:

At 23 de novembro de 2005 às 04:44, Anonymous Anônimo said...

Chico, parabéns, continuo extasiando-me com sua poesia, sua correição verbal e poética, além da beleza. E este poema, então.... Obrigada por criá-lo....
Cecilia

 

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